A caminho da praia. É tempo de diversão.
A minha ideia para me divertir na praia é tirar os sapatos,
regular o meu detector para rejeitar todos os objectos ferrosos
e andar pela praia, à procura de jóias perdidas...
A colina inclinada atrás de mim foi o centro da batalha de
Bukrin. Agora há um memorial. Em tempos antigos havia uma cidade
nesta colina com um nome estranho, Chuchin.
Chuchin foi incendiada no tempo da invasão Mongol e hoje
apenas resta a rampa.
Os Mongóis deixaram-nos mais que ossos e rampas. Deixaram-nos
partes da sua língua. Não a melhor parte, receio. Essas palavras
são sobretudo profanidades.
Uma pequena parte dos abusos verbais nas línguas Russo/Ucranianas
tem origem em nomes de deuses pagãos, mas a maior parte das
nossas profanidades e abusos verbais provêem dos Mongóis.
Originalmente, muitas eram palavras gentis que os Mongóis
diziam para seduzir mulheres. Para a maioria das mulheres eram
palavras odiadas e os significados mudaram ao longo dos séculos.
Se Genghis Khan pudesse levantar-se da tumba e juntar-se a
uma das nossas reuniões de bebida, íamos soar-lhe como um bando
de amigáveis Mongóis que diz palavras gentis e cumprimentos uns
aos outros. Se a minha professora de literatura se juntásse a
nós para o mesmo evento, ia provavelmente desmaiar.
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