Esta é uma caixa de fósforos padrão do exército Alemão. Os objectos dentro da caixa foram encontrados quando regulei o meu detector de metal para joalharia e fui pelo campo fora. Não encontrei um anel de prata, mas encontrei um dente de ouro.

Ao lado é um botão de um casaco acolchoado Russo. Há muitos nas colinas de Bukrin. Os civis foram também forçados a tomar parte na batalha de Korsun. Cerca de 30,000 dos mortos foram civis. Eram das vilas e aldeias vizinhas onde todos os arquivos foram destruídos. Agora não sabemos os seus nomes, nem sequer quantos morreram. Tudo o que resta dessas pessoas pode ser posto numa caixa de fósforos.

O pior desfecho possível para um comandante de exèrcito é a rendição. Os seus feitos ficam na sombra, os nomes raramente mencionados, as suas acções não são justificadas independentemente da sua culpa.

Na foto da esquerda o General Alemão Stemmerman, o comandante do exército que se rendeu em Korsun e na foto à direita Kirponos, comandante de exército Soviético que morreu em 1941 num pântano. Ambos os comandantes foram vítimas das situações que os Quartéis-Generais de Hitler e Stalin lhes criaram. Tiveram hipótese de partir de avião, recusaram essa oferta e morreram ambos com os seus soldados.

Abaixo está uma Cruz de Ferro Alemã, de segunda classe (Eisernes Kreuz). A cruz de ferro era apenas atribuída em tempo de guerra. O ano 1939 indica o início da guerra. Antes surgiram as Cruzes de Ferro de 1914 e 1870. A Cruz de Ferro foi a primeira medalha de Hitler. Foi-lhe atribuída em 1914 enquanto cabo no exército Alemão e tinha extremo orgulho nela. Talvez porque foi o único prémio que realmente ganhou, no tempo em que estava no seu lugar de direito. Toda a posterior história do Terceiro Reich é prova do que pode acontecer se um homem nascido para ser um cabo se torna o Fuhrer.

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