Ataque!
De volta à linha defensiva da área fortificada.
Os bunkers mais pequenos funcionaram bem apenas como unidades
de um conjunto com soldados nas trincheiras, tanques e peças de
artilharia. Não foram construídos para suportar um cerco
prolongado em separado.
Assim que foram isolados do resto do exército, os soldados
nos bunkers mais pequenos ficaram encurralados. Talvez fossem
boas fortificações na Primeira Guerra Mundial, mas em 1941
estavam obsoletas sem remédio.
A ventilação era uma das partes mais vulneráveis. Muitos
morreram por gás tóxico.
Abaixo está uma carabina Alemã, já limpa.
Este é um túnel explodido sobre a vala anti-tanque.
A táctica do General Vlasov era atacar de qualquer posição.
Não importa qual a vossa situação, atacar, dizia ele. Os
contra-ataques de Vlasov eram devastadores, mas as perdas eram
iguais para ambos os lados. Os campos foram cobertos com
soldados mortos de ambos os exércitos, não apenas com soldados
soviéticos, como noutras batalhas na minha área.
No início da guerra o exército do general Vlasov estava
estacionado na fronteira da União Soviética e Polónia. Ao
começar a guerra ele pediu permissão a Stalin para atacar e
combater os Alemães no seu território. Era uma ideia muito
corajosa e penso, teria embaraçado Hitler. Contudo, a ordem foi
para recuar para a área fortificada e tomar posições aqui.
Stalin não podia acreditar que os Alemães pudessem ultrapassar
os bunkers e valas da linha de defesa de Kiev.
Estas tácticas tiveram sucesso para o general Vlasov noutras
batalhas e eventualmente causaram a sua captura pelos Alemães em
1942.
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